Estreia "Eu, Doida?!" na 5 de Outubro em Paio Pires

Ontem estava doente. Na sexta feira tive 38.6º C de febre. Duas horas no SAP concelhio. Ainda por cima, agora que é um por concelho, aquela treta estava cheia, crianças a berrar, senhoras a coxear, caras vermelhas de febre, pessoas caladas de luto.
Saí de lá, uma receita, alguns medicamentos, e ah e tal, amanhã estará muito melhor.
Qual quê. Fazer uma peça inteira com a garganta a chiar. Concentrada sempre "não arranhes a voz, cuidado com os traumatismos nas cordas vocais, fala pelo diafragma"
E no fim de contas, tudo correu maravilhosamente. Assim se vêem os bons actores: não precisam de ser famosos. São aqueles que trabalham arduamente durante meses, e mesmo com a garganta infectada nojenta irritante, mesmo com os ouvidos a estalar, não faltam a uma estreia e dão o melhor de si. Mesmo que no dia seguinte não consigam falar.

Tenho de agradecer:
À minha mãe devo o meu talento.
À minha eterna professora, devo a minha técnica.
Ao meu encenador devo o sentimento que coloco na minha personagem.
Aos amigos verdadeiros, devo a força e a vontade de não desistir.